Recifes de Corais

Os recifes de corais abrigam uma incrível variedade de vida marinha incluindo peixes coloridos, invertebrados, tubarões e tartarugas marinhas, fornecendo abrigo e proteção a essas e muitas outras espécies!

Os recifes de corais são ecossistemas marinhos fascinantes e vitais, eles são formados por milhares de pequenos organismos chamados corais que secretam carbonato de cálcio para construir estruturas rochosas. Além dos corais, outros organismos podem fazer parte da formação dos recifes por intermédio da produção de esqueleto calcário, como é o caso de algumas algas.

Os corais são animais do filo dos cnidários e vivem em regiões tropicais e subtropicais do planeta, são considerados importantes bioindicadores da qualidade da água, uma vez que só sobrevivem de água limpa e clara.

Esses animais vivem em simbiose com algumas fotossintetizantes conhecidas por zooxantelas. Essas algas vivem no interior do coral e fornecem-lhe compostos orgânicos enquanto fornece proteção a elas. As zooxantelas produzem substâncias que deixam os corais com cores características.

Podemos classificar os recifes de corais em três tipos principais: franjas, barreiras e atóis. Os recifes em franja são aqueles que se formam perto da costa, separando-se dela por lagoas rasas. Os recifes em barreira formam-se de forma paralela à costa, porém as lagoas apresentam águas profundas. Os atóis, por sua vez, apresentam-se como anéis no meio do oceano e surgem normalmente em consequência do afundamento de ilhas.

Foto de SGR na Unsplash

Os recifes de corais enfrentam ameaçam sérias, como o aquecimento global, a acidificação dos oceanos, a poluição e a pesca predatória. Esses ecossistemas desempenham um papel crucial na proteção das costas contra erosão e na manutenção da biodiversidade marinha.

O branqueamento de corais é um problema ecológico relacionado principalmente com o aumento da temperatura da água dos oceanos, salinidade, luz, poluição e sedimentação excessiva. Os corais tornam-se translúcidos, sendo possível verificar o esqueleto de carbonato de cálcio desses animais, isso acontece em razão da expulsão das algas zooxantelas ou por causa da perda do pigmento dessas algas. Para prevenir o branqueamento, é preciso evitar a exploração inadequada dos corais e que os índices de poluição nessas áreas aumentam.

Além disso, podemos fazer a nossa parte contra o aquecimento global, reduzindo nossas emissões de gás carbono na atmosfera, podemos adotar pequenas medidas no nosso dia a dia. Entre essas medidas, podemos citar a redução do uso de automóveis, a não realização de queimadas e o não desmatamento.